sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Protesto contra caça de golfinhos no Japão reúne dezenas pelo mundo

Manifestantes protestaram nesta quinta-feira (1º), diante das embaixadas do Japão em vários países, contra a caça aos golfinhos praticada no país asiático, a qual consideram sanguinária.

Protestos foram realizados em cidades do mundo como, Washington, Londres, Roma, Estocolmo, Manila, Buenos Aires e São Paulo, onde nesta quinta-feira manifestantes com cartazes utilizaram a Avenida Paulista para mostrar que também são contrários às ações de pesca dores japoneses.

Sem consciência

Ativistas dizem que muitos dos japoneses não são consciente da matança de golfinhos, praticada na cidade de Taiji (oeste), onde geralmente se evita que a imprensa cubra a caçada. "A principal forma de quebrar o círculo de silêncio é através de ações como estas e através da discussão para que se saiba, não só no Japão, mas também nos Estados Unidos e em outros países, que não é bom ver golfinhos se apresentar e treiná-los"

A cada ano, os pescadores de Taiji encurralam cerca de dois mil golfinhos em uma baía isolada, escolhendo algumas poucas dezenas para a venda a aquários e parques marinhos, e apunhalam os demais até a morte, por causa da carne, em um massacre que tinge as águas de vermelho. Os pescadores de Taiji defendem a caça como uma tradição cultural e, quando o documentário "The Cove" foi exibido no Japão, gerou protestos de ativistas conservadores.

As águas ficaram vermelhas: dezenas de baleias-piloto são covardemente assassinadas nas Ilhas Faroé

Entre 50 a 100 baleias-piloto indefesas foram levadas para um fiorde em Vestmanna, nas Ilhas Faroé, na manhã de hoje, onde cada baleia adulta, machos e fêmeas, e seus filhotes, foram barbaramente massacrados, numa orgia de sangue que manchou as águas de um escarlate profundo.

Esta atrocidade vergonhosa seguiu o rastro da recente partida da Sea Shepherd das Ilhas Faroé, após prevenir com sucesso o derramamento de sangue por vários meses durante a Operação Ilhas Ferozes, uma campanha em defesa das baleias-piloto. Devido ao orçamento limitado da Sea Shepherd, só pode passar dois meses nas Ilhas Faroé, e nenhuma única baleia foi morta durante este tempo. 

As mortes de hoje justificam a presença e as táticas da Sea Shepherd nas Ilhas Faroé este ano. É bastante evidente que se os navios e a tripulação da Sea Shepherd não estivessem nas ilhas durante os últimos dois meses, centenas de baleias provavelmente teriam sido massacradas. “Eles agora vão sentar-se para sua refeição de carne de baleia, envenenada de mercúrio e gordura, e vão sorrir e se orgulhar de terem tirado tantas vidas cruelmente”, “É fácil matar os indefesos, os bebês e as mães, criaturas tão fáceis de massacrar, que não podem lutar. Estes homens são pateticamente covardes”. A Sea Shepherd tem planos de voltar para as Ilhas Faroé no próximo ano, para mais uma vez patrulhar as águas em defesa dos indefesos.

Um comentário:

  1. Muito boa essas matérias sobre o massacre de
    golfinhos no Japão e baleias-piloto na
    Dinamarca.

    Na verdade o que está ocorrendo no mundo
    atualmente é um verdadeiro "holocausto animal".

    Qual o e-mail de contato do blog ?

    Como estou fazendo um trabalho justamente
    sobre esse assunto, gostaria de enviar mais
    algumas reportagens ao blog (em outros locais
    e outras espécies).

    Temos que alertar o mundo sobre o massacre de
    animais que está acontecendo no planeta antes
    que seja tarde !


    P.S. Além das baleias-piloto, o alvo
    principal no massacre que ocorre nas
    ilhas Faroe, são os golfinhos da espécie
    Calderon.


    Alex (POA)

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